quarta-feira, 6 de abril de 2011

Vida de escritor... como lidar com a rejeição?


Quem nunca recebeu aquela "maldita" carta da editora, com desculpas infundadas sobre o porquê de não publicar o seu livro, não sabe o que é ver o desânimo sapatear sobre o seus sonhos. 
Eu posso dizer com experiência... É um balde de água fria! 

É irônico notar que quando lemos as famosas "cartas", ficamos passando os olhos repetidamente sobre as palavras, na esperança de que elas no dêem alguma pista sobre "onde erramos". Mas a resposta não está ali, nem em nenhum outro lugar... Por esse motivo devemos estar preparados, e principalmente, aprendermos a lidar com a situação para continuarmos na busca da realização daquilo que acreditamos. 

Recentemente, descobri na internet, uma lista de "rejeitados" que pode vir a nos consolar. Afinal de contas, descobrir que Harry Potter foi rejeitado 14 vezes, faz nossas míseras cartas soarem como um indicativo de que estamos no caminho certo!

Aqui vai a lista:

Duna, de Frank Herbert - 13 rejeições
Harry Potter e a Pedra Filosofal - 14 rejeições
Auntie Mame, de Patrick Dennis – 17 rejeições
Fernão Capelo Gaivota – 18 rejeições
Uma Dobra no Tempo, de Madeline L’Engle – 29 rejeições
Carrie, a Estranha, de Stephen King – mais de 30 rejeições
E o vento levou..., de Margaret Mitchell – 38 rejeições
Tempo de Matar, de John Grisham – 45 rejeições
Louis L’Amour, autor de mais de 100 romances policiais – mais de 300 rejeições antes de publicar seu primeiro livro.
John Creasy, autor de 564 romances policiais - 743 rejeições antes de publicar seu primeiro livro.
Ray Bradbury, autor de mais de 100 romances de ficção científica e contos - cerca de 800 rejeições antes de vender sua primeira história.
The Tale of Peter Rabbit, de Beatrix Potter – tantas rejeições que a autora decidiu publicar por conta própria.
Trecho da rejeição à Revolução dos Bichos, de George Orwell
"É impossível vender histórias de animais nos EUA"

Trecho da rejeição para Norman MacLean’s A River Runs Through It:
"Estes contos tem árvores nele..."

Trecho de rejeição de um artigo, enviado ao San Francisco Examiner, para Rudyard Kipling:
"Sinto muito, Sr. Kipling, mas você simplesmente não sabe como usar a língua inglesa".

Trecho da rejeição ao Diário de Anne Frank:
"A garota não possui, ao menos para mim, uma percepção ou sentimento especial que possa tornar o livro algo além de mera curiosidade".

Trecho de rejeição para And To Think That I Saw It on Mulberry Street de Dr. Seuss:
"Muito diferente de outras obras juvenis disponíveis no mercado para garantirmos algum sucesso".

Rejeição de um econômico diário chinês:
"Nós lemos seu manuscrito com incomensurável deleite. Se nós publicássemos sua obra, seria impossível publicar no futuro qualquer obra inferior. E, como é impensável que nos próximos mil anos vejamos algo semelhante, nós somos obrigados, a contragosto, a devolver esta divina criação e implorar milhares de vezes que nos perdoe por nossa curta visão e covardia".

Inacreditável!





3 comentários:

  1. um dia eu vou aprontar meu primeiro livro.. vamos ver se alguém aceita publicá-lo..

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  2. A batalha não é mole, mas é doce! Sucesso! Beijos

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  3. Um dia, quando eu conseguir publicar alguma coisa que preste em alguma editora, lembrarei muito desta postagem.
    Foi muito bom você ter tomado essa iniciativa, é uma injeção de ânimo em quem gosta de escrever e sonha ver seus livros em grandes e boas livrarias.
    Um abração.
    FabianoCaldeira.

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