segunda-feira, 31 de maio de 2010

O que mais te irrita?


Em recente pesquisa feita na Inglaterra, os entrevistados, na sua grande maioria, dizem que o que os deixa mais feliz é o beijo da pessoa amada... Lindo!



E o que mais irrita?



Em outra enquete publicada pelo jornal Londrino Metro, eles afirmam que o que mais irrita as pessoas nos centros urbanos é, acreditem se quiser... "Quem joga lixo nas ruas".

 

Tudo bem... Eu acho realmente inacreditável que ainda existam pessoas que atiram lixo pelas janelas, como se o planeta absorvesse tudo que cai em sua superfície, mas daí a ser ESTE o principal motivo da irritação, acho lindo! Mesmo! E isso só prova o quanto nosso país ainda tem a evoluir, mas falando sério, nem de longe essa seria a minha primeira opção!

Baseada única e exclusivamente na minha opinião, resolvi fazer uma breve lista das coisas que mais me irritam:

 

1º - FILAS. Eu simplesmente não suporto fila, seja ela qual for. Para tudo tem fila hoje em dia: No banco (a pior delas), no supermercado, no posto de gasolina, na lotérica, no shopping (nas épocas de natal então, até na escada rolante)...No cinema, nas boates. É uma constante na vida as pessoa sdesenvolverem a paciência de entrar numa fila e ver suas horas correrem pelo relógio!

Para mim o primeiro sintoma de uma fila longa é a dor no joelho ( no esquerdo primeiro. Não me pergunte o porquê e nem o motivo de não ter procurado um ortopedista ). Depois de trinta minutos já sinto dores nos dois joelhos, e na coluna... Depois de uma hora, além de todas as dores, o único assunto que rola é o da incompetência dos caixas, do preço das taxas, do descaso com os clientes... Coisas básicas e cotidianas se você é correntista de bancos populares.

Concluindo meu primeiro parágrafo: Fila é uma droga! A única coisa que ameniza a dor de ficar horas em pé é o "início de namoro”... Aí sim..Ficar ali agarradinho, conversando bobeiras e jogando confetes! Mas isso logo desaparece no segundo mês, quando as filas voltam a incomodar com força total!

 

2º - TRÁFEGO. Eu poderia aceitar o item nº2 como uma derivação do nº1, porque tráfego nada mais é que uma fila de carros. Eque fila! Abarrotada de gente estressada, mal educada. Não suporto aqueles ônibus que jogam aqueles caixotes gigantes em cima de você, e se você for esperto o bastante, acaba cedendo, senão pode ganhar um prejuízo no bolso, isso se não vier acompanhado de um grande prejuízo na saúde!...Já percebeu que sempre que você troca de fila, a do lado vai mais rápido! Murphy já havia dito isso e tenho que concordar com ele!



Resumindo: Tráfego realmente é uma droga!


3º ACORDAR CEDO. Que venham os tomates, mas essa é a verdade! Eu não suporto acordar cedo. Eu sofro imensamente quando toca o famoso despertador. Sou daquelas que acorda, desliga e coloca para despertar novamente em cinco minutos... Quando toca, repito toda a operação novamente, até quando não há mais saída pra minha tortura! Já pensei em me poupar deste martírio, colocando o despertador para tocar somente quando não houvesse mais nenhuma tolerância, mas não funcionou! Acabei acordando cinco minutos depois! (acho que é psicológico).



Já experimentei vários artifícios, como por exemplo, colocar o despertador a uma distância que fosse preciso eu levantar para desligar, me despertando de uma vez por todas, mas no fim das contas, lá estava eu com a programação para daqui cinco minutos... E ele do meu lado!



Mas quem foi que inventou isso de acordar cedo? Certa vez fui ao médico para saber dessa minha deficiência de forças matutinas e ele me disse, após alguns testes, que sou uma pessoa vespertina. Como assim doutor? Ele explicou que eu "funciono melhor" no período da tarde... Gênio! Eu não precisava responder todas aquelas perguntas para chegar a essa conclusão... Tudo bem... Onde eu faço a reclamação Doutor? Tem 0800 para isso?

 

Acho que essas são as três coisas que mais me irritam no dia a dia. Não vou levar em conta algumas outras atitudes, porque ninguém gosta de ser ignorado, mal tratado, explorado... Tenho certeza que muitas coisas mais conspiram contra mim quando o assunto é me deixar em um estado de humor alterado, mas nada disso me faz esquecer das muitas alegrias que a vida tem a oferecer.

 

Eu concordo quando os Ingleses dizem que um dos maiores motivos da felicidade é o beijo da pessoa amada, seja ela seu grande amor, seu grande amigo, sua família ou até seu cachorro... Seja lá qual for a "pessoa" em questão, quando se tem amor, tudo na vida vale a pena!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que nos falta aprender


Aprendemos tantas coisas na vida.

Quando pequenos, entramos para o jardim de infância e aprendemos a colocar o quadrado no quadrado, a chave na portinha, o azul no azul. Simples assim.

Sem muito esforço passamos para o primário e aprendemos que um mais um é igual a dois. Entendemos o significado de conjunto, cidade, família, Brasil. Começam as dificuldades: Planetas, astros, fórmulas...Coisas que levaram anos e bilhões de dólares para serem descobertos nos são passados em minutos dentro de uma sala, num quadro em verde e branco, sem muita graça.
A competição, até então adormecida, reaparece nos jogos, na conquista!

Com o término do primeiro grau, vem a responsabilidade do vestibular, e com ele, as dúvidas do futuro: Trigonometria, física espacial, química orgânica. Todas as matérias começam a ter sobrenomes complicados, a história começa a se encher de detalhes e antes o que era só  Brasil, começa a possuir estados, cidades, rios e montes. Nada mais na vida é tão simples!
Com a faculdade vem as primeiras cobranças: a cobrança do primeiro emprego, do compromisso com a vida, com o estado, com o voto, com a namorada, com os futuros filhos.

Ao longo da vida aprendemos tantas coisas.

Então porque não aprendemos a ser felizes? Porque não aprendemos a olhar para o que construímos...Para a simplicidade da vida?
Nossa primeira matéria deveria ser :"COMO SER FELIZ EM 10 LIÇÕES"

 

"Lição nº 1: Esqueça as coisas ruins...escreva 100 vezes a frase e repita em voz alta...vamos lá alunos..."

 

Que coisa boba...Esquecer as coisas ruins. Mas pare para pensar: se tivéssemos praticado isso na escola desde os 08 anos, hoje seríamos mestres em atropelarmos mágoas e ressentimentos...medos e inseguranças.
Esquecer de tudo que é ruim é só a primeira lição de muitas que nem sonhamos existir.

 

Enquanto isso não acontece, vamos sendo auto-didatas na busca de um pouco de paz, na esperança de que um dia o que existe dentro de nós seja tão importante quanto aquilo que possuímos dentro do nosso bolso.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Muppet Show



Quem não se lembra do Caco ou da Piggy?...


Isso sim era uma boa programação para a criançada, que ficava em frente à TV, rindo de coisas engraçadas e sem malícia.

Nesta época não era necessário uma mulher de saia curta, corpo magro, roupas da moda e cabelos loiros para que a audiência crescesse ...Aliás, nessa época a audiência era uma disputa saudável feita entre as emissoras, e nós consumidores de "canais" nem sequer sabíamos dos chamados "índices de audiência"!
Nossos pais não se preocupavam com o conteúdo dos programas da TV, pois em horários matutinos e vespertinos, com certeza não se exibia nada que não pudesse ser assistido por nós crianças!

Não existia violência nos desenhos! O máximo que acontecia quando a Pantera Cor de Rosa caía, era um bando de estrelinhas rodando na cabeça...Não se via sangue, cabeças rolando e espadas indestrutíveis!

A paixão arrebatadora da Piggy pelo Caco, era da forma mais inocente que se podia ver...Sem beijos prolongados, sem cenas de nudez e sem gemidos sugestivos...

As lutas entre o bem e o mal eram feitas com bonecos de plástico, sem efeitos especiais, sem pernas e braços lançados ao vento e quando o vilão morria, o que nós víamos era uma fumaça. Esse era o fim! Sem mortes ensanguentadas e massacres!

As corridas de carro se passavam numa corrida maluca, e no fim, o trapaceiro sempre se dava mal, com uma risadinha irônica de um cachorro, mostrando que mesmo com tantos problemas, a vida tinha sua graça e era importante sorrir diante de certas circunstâncias!

Hoje entendo porque o "Muppet Show" esta fora de moda...Seria impossível manter o Caco e a Piggy sem conflitos conjugais, o Rawlf não saberia como cantar RAP no piano e o Gonzo entraria em depressão em consequencia de seus amores platônicos!

Pensando bem, acho que a idade me deixou mais “careta”. Eu também estou fora de moda!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Qual é o seu objetivo?




Essa constante busca pelo que ainda não conseguimos, às vezes, pode tornar-se um tanto cansativa. Principalmente quando somos obrigados a mudar de direção no meio do nosso árduo caminho.



Todos os livros de auto-ajuda quando citam os caminhos do sucesso, tem como primeiro passo a exposição de um objetivo. Se não houver um objetivo claro a ser alcançado, nada funcionará! Você pensar em ser feliz, ser rico e ter saúde não quer dizer nada... Esses não são objetivos claros! Seria como você entrar num táxi e ele perguntar: "para onde?" e você responder: "para frente!"...



Então me deparo com os fatos! Até que ponto manter a marcha no mesmo sentido é importante? Tentando ser mais clara a pergunta é: Até que ponto devemos insistir no mesmo objetivo? Onde estão os sinais que nos dizem quando parar e começar de novo... E de novo...?



Persistência é a palavra?

 

Todos nós que tivemos experiências emocionais e profissionais sabe que manter-se focado no mesmo objetivo é muito difícil, devido aos constantes deslizes que sofremos no percurso. Eu mesma, várias vezes escutei críticas a respeito de minhas falhas devido à falta de persistência.



Isso me fez refletir sobre a lenda do urso, escrita por César Romão...



"Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.A época era de escassez. Porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.

 

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, dirigiu-se para uma grande fogueira, ainda ardendo em brasas e dela tirou uma enorme tina de comida.

 

Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando a comida.

 

Enquanto abraçava a tina, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade,era o calor da tina que o estava queimando. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a tina encostava.



O urso nunca havia experimentado aquela sensação; interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

 

Então, começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a tina quente contra seu imenso corpo.



Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.

 

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso,praticamente sentado, recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. Ele tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na tina e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.



Quando terminei de ouvir esta história do mestre Jomano, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.

 

Algumas delas nos fazem gemer de dor; nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.



Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

 

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

 

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.

 

Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.

 

Solte a tina, solte a tina...

 

Quando soltá-la, perceberá que você pode libertar-se e que, com certeza, tudo vai dar certo.”



Infelizmente ainda não alcancei a sabedoria necessária para enxergar nas entrelinhas que futuro devo seguir. Guiada pela emoção, tenho em mente hoje seguir aquilo que me dá mais prazer e talvez eu ache que é necessário ter o coração ardendo! Sei que vou ter que recuperar o tempo quando perceber que sonhar demais não é permitido quando o assunto é a batalha diária da sobrevivência, mas até lá, embora meu cérebro não entenda a magnitude da palavra "felicidade", este será meu grande e único objetivo...



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